terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O amor em uma visão científica


Por Ellen Rocha  

 Pesquisas de estrangeiros e brasileiros tentam desvendar os segredos do mais antigo e comentado sentimento: O Amor.
                       
            Pesquisadores de algumas áreas, tais como, psicologia, psiquiatria e neurologia, vêem estudando como age o amor no cérebro de homens e mulheres. Os resultados indicam que praticamente metade da população está em algum momento amando, ou sendo amado.
Segundo tais pesquisas, o amor é espontâneo, porém, pode-se dar uma ajudinha para que ele aconteça. Ser sociável, sair para conhecer pessoas novas, amigos de amigos, são ótimas oportunidades para se encontrar a tão sonhada alma gêmea.
O psicólogo Ailton Amélio, pioneiro nesta área, que diz: “37% dos relacionamentos se originam de relações extra-amorosas, ou seja, com colegas de trabalho, com colegas de estudos. A vantagem dessa aproximação é que os dois já se conhecem, porém, há a desvantagem de que já se conhecendo, existe uma falta de atração, provida pelo determinado tempo de convivência.”
Ele relata ainda que as mulheres têm mais chances de se sentir atraídas por outras pessoas que não seja o namorado que os homens.
Segundo ele, os relacionamentos estão mais complicados que antigamente, na época de nossos avôs, por exemplo. A paquera em si continua universal, porém houve uma “liberação” nos relacionamentos. Era normal antigamente, presenciar a noivados, porém, hoje esse ato está cada vez mais escasso, são raridades no mundo pós-moderno.
O casamento era considerado sagrado, tendo a concepção de ter de ser duradouro, e o divórcio, por sua vez, era um processo extremamente complicado e demorado, sem contar na visão de que o ato de separação era considerado pecado, por boa parte da sociedade. Porém, nem tudo está perdido, segundo o pesquisador, os relacionamentos podem voltar a ser como era antes, com a volta da valorização do casamento.  
“Sempre que uma geração faz algo, acaba exagerando. Assim, quando uma geração exagera, a outra geração passa a puxar pelo outro extremo.” Afirma Ailton Amélio.

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