segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Para o paraíso basta um centímetro!



Segunda-feira, às 17 horas e eu aqui, com um tempinho de folga para escrever em meu diário virtual. Faz tempo que não apareço, confesso. Mas, não é por falta de zelo, ou de amor... Acho que é mais falta de criatividade mesmo.

Já preciso entregar vários textos e roteiros por dia. Quando termino, só quero receber histórias vindas de meus companheiros noturnos que variam de romance a terror, de jornalismo a ficção científica. Uma pitada de comédia também vai bem. 

Hoje escrevo porque quando a tranquilidade aflora dentro do peito preciso transcrevê-la. Talvez para torná-la imortal. Uma vontade de todo sempre. Para sempre! 

Pode parecer piegas, mas fico feliz com um pouco de amor, um punhado de sorriso e uma pitada de atenção. Fico em êxtase quando tenho um sonho bom, quando o sol não está muito forte ou quando minha comida fica gostosa. Isso também acontece quando vejo Conrado e Aleksandro na TV, em rede nacional! 

Sei lá, só sei que acordei com um carinho vindo de Deus. Um sorriso nos lábios em ver uma rotina cada vez mais agradável. Por ter amigos, família, emprego, dinheiro – o último nem tanto, mas o suficiente. Honrada por ter escolhido a comunicação para minha vida profissional e por ela me realizar, apesar da correria e dos “deadlines” da vida. 

Agradecida por ver minha lista de metas para 2013 quase cumprida. Por ter amado mais, ter chorado mais e por ter visto o sol se pôr e nascer na pedra do Arpoador. Talvez tenha me importado demais, mas... Quem nunca?! 

Sinto-me feliz porque voltei à presença de Deus. Porque agora tenho um encontro marcado, toda semana, na casa do Pai, onde sou tão bem recebida que me sinto a pessoa mais importante desse mundo. E isso é uma realidade. Nossas conversas não são mais apenas em meu quarto, sozinha, pedindo por atenção. 

Sei que sou feliz por ter encontrado pessoas tão fantásticas e que acolheram essa interiorana como alguém da família. Por me amarem, cada um a seu modo, mostrando que amor de irmão não se delimita pelo sangue.

Tá certo que minha família tá longe e vários amigos também. Que em Campos não existe a Valley e que o sertanejo de raiz não é muito o forte da planície goytacá. Sei que, às vezes chove e tenho medo de trovão. Que o escuro, sozinha, ainda me amedronta.

Sei também que apesar de ter feito grandes amigos na faculdade, hoje eles estão há quase dois mil quilômetros de distância. 

Mas, de verdade, para tudo isso a gente encontra alternativa. Já para a vida sem Cristo não existe exatidão. Não há paz genuína e amor verdadeiro. Não há sorriso que se mantenha e sucesso que prospere. 

Então, só dá pra agradecer e muito por esse amor que não cabe no peito!

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