A cada vez que me deparo com situações tenebrosas do cotidiano, me pergunto o quão real é a teoria da revolução humana.
De um lado, tecnologias que remetem a modernidade. De outro, barbáries que acontecem da forma mais desumana e primitiva possível.
Comunidades que convivem com a morte como algo comum em suas vidas, ou na ausência dela.
A preocupação com o crescimento populacional mascara o fato de vermos a olho nu, o massacre diário de guerras civis, militares e sociais. Guerras estas que acabam por serem tapadas, com notícias em busca de entretenimento.
Comunidades que convivem com a morte como algo comum em suas vidas, ou na ausência dela.
A preocupação com o crescimento populacional mascara o fato de vermos a olho nu, o massacre diário de guerras civis, militares e sociais. Guerras estas que acabam por serem tapadas, com notícias em busca de entretenimento.
Nos tornamos fantoches de nosso próprio medo. Medo da bala, da fome, da miséria, do crime. Medo da vida que nos impõe a responsabilidade de sobreviver a um ataque por dia, a matar ou morrer, ou assistirmos calados as mazelas que afloram uma democracia de faz de conta.
Durante poucos anos de convivência com a arte de - tentar - retratar a realidade, vejo o quão é grande a minha responsabilidade para com a vida que hoje me assusta, o quanto meu grito de desespero é fraco, a ponto de não sair de dentro da garganta.
O quarto poder da “sociedade secreta”, desfaz de sua capacidade de mudança, preferindo exibir massacres pagos de lutas que deformam corpos e mentes, e que, a meu ver, lembram barbáries como jogar homens aos leões, em forma de entretenimento.
Não aceito assistir ao noticiário de pés, mãos e mente atados, Não aceito sorrir diante de show, enquanto pequenos choram pela falta de pão e paz. Não aceito ser meramente telespectadora da degradação humana que nada evoluiu com o passar dos tempos e que nos faz reféns de uma vida de medos e angústias sem fim.
O quarto poder da “sociedade secreta”, desfaz de sua capacidade de mudança, preferindo exibir massacres pagos de lutas que deformam corpos e mentes, e que, a meu ver, lembram barbáries como jogar homens aos leões, em forma de entretenimento.
Não aceito assistir ao noticiário de pés, mãos e mente atados, Não aceito sorrir diante de show, enquanto pequenos choram pela falta de pão e paz. Não aceito ser meramente telespectadora da degradação humana que nada evoluiu com o passar dos tempos e que nos faz reféns de uma vida de medos e angústias sem fim.