sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Bom passado... Maravilhoso presente

Hoje o dia amanheceu mais tarde para esta que vos escreve. Acho que porque resolvi não acordar com meu despertador matinal que insiste em me tirar dos mais belos sonhos (mesmo que não tão belos assim). Enfim, hoje, ao invés de 07h, meu dia começou às 09h10. Um belo café da manhã e uma faxina na casa em plena sexta-feira.
Em outros tempos me sentiria a pessoa mais acomodada do mundo. Para quem já esteve em 4 empregos e ainda conseguia conciliar boas notas na faculdade, outras não tão boas assim no cursinho de inglês e de português, mantinha uma casa em ordem (ok, nem tanto), não faltava na academia e dava assistência ao namorado, este era um cenário diferente do que eu costumava vivenciar.
Hoje meus dias costumam ser mais tranquilos, mas confesso que sinto falta dos tempos que chegava da faculdade e ainda tinha um milhão de coisas para fazer antes de meu “sono de beleza” e interrompia meus sonhos com cinco horas após adormecer. Sinto falta apenas daquela sensação de dever cumprido, de como meus amigos me admiravam e daquela famosa frase que era inevitável alguém não me perguntar: “Como você consegue?”... É, era bem legal.
Bom, mas nada de reclamações por eu poder dormir mais e correr menos. Depois de viver em cenários totalmente diferentes vejo que sempre há um lado bom, em qualquer que seja seu ritmo diário, então, borá aproveitar que tenho certeza que meus dias não serão tão tranqüilos assim por muito tempo.

Uma estrela sul-mato-grossense nas telinhas

Uma história de amor pela profissão que surgiu inusitadamente, mas que mudou a vida de uma jovem em busca de seus sonhos. Anita Amizo, hoje com 28 anos é natural de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, mas sua profissão não tem fronteiras. Atualmente na versão brasileira da novela Rebelde, Anita mostra competência e dedicação com a professora de educação física, Bruna.

Anita, como surgiu a vontade de fazer do teatro sua profissão?

O teatro surgiu em minha vida de forma inspiradora e mágica. Quando era criança, sempre fui uma menina muito solitária e confabulava histórias na minha cabeça, inventava personagens, e determinava um destino para eles. A primeira vez em que fui a um teatro, achei péssimo, não entendia direito o porquê da existência daquela profissão, mas ao mesmo tempo me fascinava o abrir e fechar das cortinas e aquilo de certa forma me deixava curiosa.
Quando me inscrevi na ESCOLA DE ARTES LARANJEIRAS (CAL\RJ) e decidi "jogar-me” para ver o que era realmente aquela palavra "teatro", me apaixonei...Quando pisei num palco e me coloquei de forma artística no lugar de uma outra pessoa, no caso um personagem, descobri que o ser humano tem um potencial muito grande, e que o teatro é uma descoberta da alma, uma descoberta infinita de sentimentos que se escondem por trás da nossa personalidade fazendo da mesma uma das profissões mais lindas que existem no mundo: A arte de atuar.
 
Quais as principais dificuldades encontradas no meio do caminho?

A violência contra o ator. Essa violência implica na injustiça que o ator é obrigado ou não a enfrentar. É difícil você ter potencial e mostrar seu talento num teste, mas perder seu lugar para outro ator, que na verdade, nem tem formação ou simplesmente porque é filho ou conhecido de um diretor e passa a ter lugar nesse mercado que está cada vez mais poluído e banalizado. Hoje em dia, quando lemos uma revista, o que vemos é assustador: Todos são atores! Todos querem ser atores! Como assim??? É  a profissão da moda, mas infelizmente nem todos sabem a profundidade do que isso significa. É uma pena.

Você já teve que fazer algo pela profissão, que fugia da sua linha de conceitos, princípios ou rotina?


Não. Sempre resolvi perder lugar numa peça ou na televisão do que perder meu próprio caráter.

Como deve ser a preparação para alguém que queira seguir carreira?

A pessoa que quer ser ator tem que ter uma estrutura psicológica muito forte para suportar com muita calma e paciência os obstáculos do caminho.

Dos trabalhos que já realizou, qual foi o mais emocionante e gratificante?

TEMPO E OS CONWAYS-UMA PEÇA REALISTA DE JOHN B. PRISTLEY. Eu fazia a senhora Conway, a protagonista da peça. Uma mulher que enfrentou a falência logo após a segunda guerra mundial, com seis filhos para criar. Uma peça difícil, mas que não esquecerei nunca, pois foi naquele momento em que descobri meu talento, foi onde me entreguei realmente. O artista é um ser que se casa com sua própria solidão, e você só descobre que é artista quando passa a crer nisso.

Como fica a família e amigos, tendo você que ir trabalhar fora de sua cidade?

Não gravo todas as semanas. Quando não gravo vou para Campo Grande, mato a saudade do meu namorado e dos meus familiares.

Existe alguma experiência que você queira compartilhar com a galera do Mente Aberta News?

 
Dizem que os bons atores são antes de tudo, boas pessoas. É impossível você viver a vida de um personagem se você não tem bondade dentro do seu coração. Como eu poderia viver uma personagem que ama os animais, sendo que eu como pessoa, não carrego comigo essa sensibilidade? A experiência maior de toda a minha vida é que nessa minha jornada como atriz, descobri que o amor é a base para a criação de qualquer personagem. Por isso, temos que amar todos os dias, todas as coisas desse mundo, até mesmo quem quer nosso próprio mal. Deixe o ódio para os palcos, deixe a inveja para os palcos, deixe a tristeza e o drama para os palcos, mas deixe o amor para a vida. Essa é a minha maior experiência.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mudanças repentinas acontecem

Interiorana, amante de uma moda de viola e com o sonho encantado de ser uma grande jornalista. Quem conhece um pouco do mundo da comunicação sabe que esta não é uma combinação muito comum.
Hoje, ao acordar com aquela vontade louca de mudar o mundo, me deparo com os pensamentos em torno de uma frase que pronunciei ontem, na faculdade: Não gosto mais, “tanto”, de sertanejo.
Eu, Ellen Rocha, que já fui chamada de peão de fazenda por meu jeito peculiar em falar sobre meu “modão”, me vejo a observar algumas letras do sertanejo universitário ao qual eu curtia alegremente em meus momentos de descontração.
“Ai se eu te pego, ai, ai, se eu te pego.” Ou “safada, cachorra, bandida, dá o fora da minha vida antes que eu perca a cabeça e te encho de...” CÉUS!!!
Sei que alguns de meus amigos devem estar extasiados com minha confissão... Afirmo aqui que continuo gostando de uma boa moda de viola, que remeta aos tempos de calmaria e serenidade de interior, mas... Meu repertório musical não será mais o mesmo, a partir de hoje.
Longe de mim julgar, da mesma forma com que já fui julgada, aqueles amantes do sertanejo universitário, quero apenas declarar aqui uma mudança que, dessa vez, não fora influenciada, ou não pelo menos contra a minha vontade.
Peço que, por gentileza, ajudem-me a refazer meu gosto musical em prol de algo mais produtivo e cultural... Blues, Jazz, Rock, MPB... Alguma sugestão???
;)                                 
Saudações blogueanas

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A partir de hoje, "Boas Noites" diferentes

Ver a despedida de Fátima Bernardes, "âncora-ídolo" de grande parte das futuras jornalistas do Brasil, foi como se eu tivesse dado um passo novo em minha própria carreira. Sentir que aquele "Boa Noite" de todas as noites não soará mais da mesma forma com que entrava em meus ouvidos e eu sentia que este era direcionado a mim.. Sentir que, ao lado de Willian Bonner, não verei aquela mestra na bancada, comandando magistralmente o jornal nosso de cada dia.
Enfim, mudanças são necessárias para o aprimoramento e aprendizado. Sei que o novo projeto da diva televisiva trará consigo toda bagagem e competência de Fátima Bernardes, mas (sempre existe um mas), não sei se me acostumo a ver Willian e Fátima separados.

Seguidores