quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Há! Eu tive um amor platônico!



Que atire o primeiro riso quem nunca teve um amor platônico. Daqueles que a gente chora, sonha, sofre, sorri sozinha. 

Um amor que adormece com o tempo, mas que pode vir à tona apenas como um sentimento de nostalgia, que nos faz lembrar bons tempos juvenis...
Vou aqui confessar que quem me fazia suspirar todas as tardes na TV onde hoje trabalho era ele, Fernando Colunga, mais conhecido como Luiz Fernando De La Vega (par romântico da atriz Thalía, na novela Maria do Bairro) 
Hoje, ao assistir as cenas que me deixavam vidrada na TV, vejo o quanto era bom aquele tempo em que os amores eram perfeitos. A gente amava e pronto. Sonhava que era a mocinha da história e vivia aquele sonho como se fosse algo real.
Nessa breve reflexão, vi o quanto é importante viver cada etapa da vida, sentir cada suspiro, cada sorriso. Não importa se as sensações acontecem na cabeça ou na alma e se os sonhos são inalcançáveis... Precisamos de sonhos para viver a realidade e é aí que está a graça desta que chamamos de vida, mas que prefiro entender como a materialização do amor.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Estalos planejados

Café ao lado, planilhas, agenda, pauta, roteiros, celulares. três aparelhos para ser mais exata! Me vejo como se algo me projetasse nesta branca parede. 

É como se a mente adormecesse diante do computador. Me defino menina, mulher, jornalista, apresentadora, estudante, amiga, namorada, filha, irmã, sonhadora... Louca! Louca por pensar ter controle sobre tudo, sobre o dia, sobre a mente.

Uma reunião ao lado me mostra as engrenagens da vida que nunca param e que precisam que esta, que para ao escrever estas palavras, faça sua parte. Talvez um texto, uma ideia, uma ação. Sinto-me apta ao que me propus a fazer e crente da seriedade de uma escolha. 

Só  preciso de um estalo criativo, uma janela como fonte de inspiração.. talvez um sussurro vindo da TV, a conversa no bebedouro. Comunicação verbal, corporal, virtual, sensorial. Chiado da água que cai aos montes do lado de fora.

Quero apenas fazer cumprir um papel necessário e cabível, mas que ultrapassa uma vontade, chegando a ser um sonho prestes a se concretizar.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Iniciando na selva do jornalismo


Depois de tanto ouvir que jornalista não precisa de diploma, resolvi transferir ao papel toda minha reflexão e até mesmo uma certa  revolta sobre o assunto.
Você entregaria seu filho, pai ou qualquer ente enfermo a alguém que sabe sobre medicina, mas, que nunca pisou em um centro de educação superior? 

Ao fazer essa comparação, logo recebo indiretas do tipo: “Um médico lida com vidas, mas, o jornalista só escreve ou fala sobre o que acontece no mundo”. 

Não, um jornalista não apenas escreve ou fala. Um jornalista retrata a realidade, um passado que interfere no presente, um futuro a ser visto e uma sociedade a ser moldada.
Uma notícia mal contada trata de vidas, de uma sociedade, de um país, de um mundo. Uma informação mal passada pode destruir lares, abalar empresas estruturadas, derrubar impérios erguidos em longos anos. 
Uma matéria comprada destrói a verdade que estabelece a comunicação. A educação do seu filho pode depender da comunicação, seu trabalho pode depender da comunicação, sua vida pode mudar após uma informação.
É o jornalista (em sua essência) que acorda às quatro da manhã, para te levar as primeiras notícias do dia, é este ser que faz de suas madrugadas, um recanto para a criatividade, para tornar a sua recepção da notícia um pouco mais agradável.
É o jornalista que cede seus próprios olhos e anos de estudo e dedicação, para que no fim do dia, você saiba o que influenciará em seu dia seguinte. É o jornalista que analisa o que é de interesse público e o que é de interesse do público.
E, ainda assim, você apoia que entreguem esse poder nas mãos de pseudo comunicadores, comprados por quem exerce poderes obscuros? 

Você merece informação de qualidade, e nós, condições dignas, respeito e dignidade.
Eu ainda acredito na COMUNICAÇÃO!

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