segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Hebe Camargo deixou seu legado

A TV brasileira perde um pouco de seu brilho! Hebe foi mais que uma apresentadora, mesmo aos que não a conheceram pessoalmente! 

Hebe foi diva, foi guerreira, serviu de exemplo, foi esperança, foi alegria! Hebe deixou seu legado e, para sempre existirá na lembrança dos que tiveram a oportunidade de tê-la como inspiração! 

Me entristece o fato não ter tido a oportunidade de abraça-la e dizer o quanto a admiro! Que Deus esteja com vc, Hebe Camargo!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Eu acredito na política!

Acredito em quem tem no coração a vontade de fazer um futuro diferente. Acredito em pessoas que olham no olho, que enxergam a realidade e que fazem de suas palavras, esperança a quem muitos viraram as costas.

Acredito em honestos de coração, em vontade vinda da alma. Acredito na força da juventude que luta por dignidade, por respeito e por lealdade. Que o sorriso pode ser sincero, que o abraço pode ser amigo e que, aquela criança, que vi aos prantos perto de sua mãe, um dia pode ser chamada de doutora. 

Acredito que, juntos, nós podemos mais. Nosso Brasil pode mais! Acredite... Mas, acredite em trabalho, em compromisso. Não em promessa. Acredite que você pode mudar a sua rua, o seu bairro, a sua cidade e seu País. Seu voto pode fazer toda a diferença. 

 Não vote por hoje, por favores ou por influências descabidas. Vote com o coração, por um futuro diferente!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vem com tudo!

... Resolvi começar com as reticências porque, na verdade, não sabia como começar. 

Nesse fim de semana, dou um "até breve" a minha casa, a minha companheira de apartamento... tbm a minha cabeceira de livros, a minha sala aqui na TV. 

Não que isso tudo seja ruim. Viajo para uma temporada que, sem dúvida, vai valer muito a pena. Mas, toda mudança deixa um pedacinho de saudade. Bom, falando de coisas boas: serão três meses de novidades, trabalho - muito trabalho, novos amigos, companheiros de lida, risadas e, tenho certeza, uma pitada de stress no final do dia.
Espero que de tudo isso, o resultado seja positivo e que Deus abençoe mais essa caminhada.

E, vamoo que vamoo, porque isso é só o começo, mas, ainda assim, posso torná-lo o melhor momento da minha vida!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Para uma pessoa mais que especial

A gente não escolhe...
Simplesmente acontece! 

Com o cardápio à disposição de homens e mulheres, é quase hilário imaginar um chamado gostar, a ponto de deixar de lado esse saudoso menu, para apreciar um saudável e apetitoso amor de verdade.

Além de - bem - mais caro que os demais, essa iguaria está em extinção. Mas, ao contrário de animais extintos, é pouco procurado e, quando alguns encontram, não reservam-lhe a atenção devida. 

E esse amor, tão raro e preciso, foge por não existir nada que o prenda. Não é uma questão de beleza, de raça ou valor material. 

Este tal amor o dinheiro não compra, nem mesmo é capaz de maquiar. Sua maior característica, acredito eu, é a pureza. Puro de alma, de pré conceitos. 

Mas, não há nada que não cause efeitos colaterais. O amor causa brilho nos olhos, lágrimas no rosto - não necessariamente de tristeza, causa também um estranho desejo de sorrir, de cheirar, de tato e de paladar.

O amor ainda causa uma vontade de verdade, de cumplicidade e ainda de agradar. Quem já provou, sabe o quanto essa iguaria pode fazer bem. Quem já viveu um amor, seja por um dia ou um século, sabe o quanto vale a pena pagar pra ver o amor em sua essência... 

 **Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?!**

Carta para Deus

Acho que, de tanto pedir... pedir... pedir... tá na hora de agradecer! 

Obrigada, Deus. Mas, obrigada mesmo , de coração, pela família que me acolhe sempre que preciso. Por aquele colo caloroso de minha mãe, que, mesmo tímida, me diz eu te amo com toda a veracidade que possui em seu coração. 

Obrigada por meu irmão - o mais lindo do mundo, às vezes nervoso, às vezes chateado, mas, um grande homem, com um coração perfeito, com um carisma tremendo e um olhar encantador. 

Obrigada por minha pequena Gaby, minha xodó, minha irmã e amiga, com aquela voz de bebê, me encanta em todas as vezes que a vejo. Obrigada Deus, por meus avós, que mesmo de longe, lembram de mim com carinho. 

Obrigada por meus tios e tias que amo de paixão, que sempre estão prontos a ajudar quando preciso.. Obrigada por minha segunda mãe, tia Fátima, que me coloca em suas orações e me agracia com todo o seu amor. 

Obrigada senhor por meus primos e primas, alguns tenho mais e outros menos contato, mas que sei o quanto são importantes para mim. Obrigada por amigos, colegas e parceiros da vida. Por me doarem tempo e ouvidos, amor e carinho, atenção e diversão. 

Obrigada por meus professores que tanto me ensinaram e me aguentaram durante esses quase 15 anos de vida escolar e acadêmica. Obrigada Senhor, por meus colegas de trabalho, e por alguns que considero como anjos em minha vida. 

Obrigada por me socorrer em meus tombos, por enxugar minhas lágrimas e por me fazer cócegas para me fazer sorrir. Obrigada por tantas vitórias internas e externas e por me mostrar, todos os dias, o quanto sou amada por Ti. Obrigada por me dar luz na escolha da minha profissão e por esta me fazer tão feliz.
Obrigada por meus ex's amores e por aqueles que ainda virão. Por terem me ensinado, por me acompanharem e me lapidarem para o que vem daqui em diante... Sei que ainda tenho muito o que agradecer, mas, vou dividir esse agradecimento em partes para que todos os dias eu possa conversar um pouquinho com o Senhor... Amém!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vida sertaneja: mais que botas, couro e chapéu


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O relógio marca vinte e uma horas e dezessete minutos e já é tarde para quem pretende entrar na mais badalada casa sertaneja da Capital sul-mato-grossense, um polo da música sertaneja de raíz e as mais recentes universitárias.

Pode parecer improvável, mais há os que frequentam a casa sem nem mesmo gostar de sertanejo. Estão ali por serem “arrastados”, como eles dizem, por seus amigos baladeiros, amantes de música e botas e chapéus.

Valley Pub está entre as cinco melhores casas noturnas sertanejas da América latina. Reúne música, risadas e muito Jargermeifter, a bebida mais conhecida como “jegmaster”, pelos frequentadores da casa noturna. O líquido é servido em uma espécie de tubo de ensaio personalizado, pode não ser tão forte assim, mas parece liberar um instinto de liberdade por qualquer um que a ingere.

Scalise, decorador da casa noturna, caprichou nos adereços e formas rústicas do Pub. Chapéus no teto e carcaças bovinas dão um ar rústico refinado e mergulham os frequentadores em um mundo distante do que os sul-mato-grossenses estavam acostumados, antes da inauguração, em 2010.

Mas, bebidas a parte, a grande atração chega e é possível vê-los pela porta de vidro. Thiago e Graciano, uma das duplas mais requisitadas da Capital. Eles esbanjam carisma e simpatia. A presença da dupla traz mais que burburinhos de fãs enlouquecidas. Eles irradiam o ambiente com sorrisos contagiantes e uma sintonia sem igual.

É hora de subir no palco. No caminho, os meninos de ouro, como são chamados, não caminham mais de dois passos sem cumprimentos e apertos de mão. Cena comum de ser vista numa terra onde os talentos brotam aos montes.

Um coro os acompanha já na primeira música, “Amor, loucura ou solidão”, música de trabalho desta dupla que faz história há cinco anos. Em frente ao palco, um desfile de rostos e corpos quase que impecáveis tornam a casa noturna ainda mais atraente.

Quem vai até a Valley Pub e conhece seus encantos, nunca mais esquece, torna-se frequentador assíduo. Ao menos é assim que os clientes determinam sua fidelidade. Lincoln Fraiha, sempre rodeado de amigos, sem dúvida é um dos maiores fãs da casa noturna.

Flashs acontecem a todo o momento. As chamadas fotos espontâneas e sem permissão são as mais disputadas, talvez pela busca por uma espécie de fama ou de status noturno. Sites de cobertura, fotógrafos da casa e ainda celulares e câmeras pessoais fazem a divulgação da balada sertaneja destinada às classes A e B da Capital.

A dupla continua a animar a plateia. Com os chamados “arrochas”, a casa fica pequena para tanta animação. A banda, em pura sintonia, interage com os vocais. Violões, mesa de som, sanfona e muita festa. A realização de um sonho acontecendo nas noites de Campo Grande.

Chega a ser engraçada a comunicação entre fãs e artistas. De um lado, olhos penetrantes e coreografias ensaiadas. De outro, sorrisos receptivos e felizes por receberem tanto carinho. Os olhares são acanhados, mas cheios de vida por perceberem tanta aceitação.

Enquanto isso, Flaviano Longo, dono da casa noturna, aproveita a noite também para divertir-se. Sorridente, parece satisfeito por ter trazido para Campo Grande a casa mais falada por seu público quase que diário. As duas casas que abriu na Capital provocam burburinhos e marcações também nas redes sociais.

Para o proprietário de quatro casas noturnas que levam o mesmo nome, seus investimentos são em busca de entretenimento de qualidade, que antes era pouco oferecido na Capital. Além da sede em Campo Grande, a Valley Pub também está em Cuiabá, no Mato Grosso e São José do Rio Preto, em São Paulo.

É chegada a hora das músicas românticas. As letras tocam os jovens corações e as reações são imediatas. Os ouvintes ransformam as letras em suas histórias de vida. De olhos fechados, música na ponta da língua e um pensamento que viaja longe da noite de balada sertaneja.

Alguns expressam amores passados. Grandes goles de uma mistura de energético, vodka, paixão e saudade. As mulheres, que são maioria, espantam seus fantasmas e ex-amores com cada vez mais doses de Jegmasters. Danças provocantes e roupas da moda não deixam a desejar.

Os papéis parecem se inverter. Hoje, mulheres vão à caça, buscam por suas necessidades femininas em formas cada vez mais explicitas. Homens parecem apáticos a tanta indiscrição. Nada de buquês e luz de velas, uma dose de qualquer bebida que seja faz muito bem este papel.

Os que se atrevem a conversar em meio a tanta loucura gastam as cordas vocais para serem compreendidos. Os que não conseguem, partem para a área livre aos fumantes. A fumaça não impede que as conversas e paqueras sejam postas em dia. Sorrisos mostram que o papo, se convincente, cola.

Os garçons, com seus uniformes vermelhos, estão por todas as partes. Atendem aos pedidos simples e recusam alguns inesperados. Tiram fotos e servem o que lhes pedem... Apenas isso. Ao menos é o que é possível ver a olhos nus, dentro das quatro horas de observação.

Chega o término das duas horas de show dos meninos de ouro. Término nesta casa, porque a noite de Thiago e Graciano está apenas na metade de seus trabalhos. Mais um show está marcado para o mesmo dia, às duas e meia da manhã.

Despedem-se de seus fãs e vão rumo à Vila Universitária, outra casa noturna embalada por hit`s sertanejos. Esta, um pouco menos requintada, mas igualmente frequentada por adoradores de sertanejo.

Cada show reflete o amor que os dois dedicam à profissão que escolheram, encantando a todos um talento sem igual. O cansaço começa a apresentar sinais. Um bocejo aqui, uma leve olheira em um dos vocais. Mas, nada que deixe o público sem sua atração principal.

Antes da próxima apresentação, uma parada de descanso, de repouso, ou preparação. Uma conversa que, ao longe, parece ser entre amigos, se mostra muito profissional quando ouso aproximar-me de meus focos de observação.

Trocam ideias de letras, falam sobre possíveis trabalhos. A pouca idade não faz jus ao profissionalismo destes profissionais, todos novos, mas responsáveis pelo sucesso desta noite.

Há um sinal de que está quase na hora de mais uma subida ao palco. O mais intrigante é que, a cada vez que sobem ao palco, parece ser a primeira vez. Faz o sinal da cruz e a voz daquele menino de vinte anos toma conta do lugar, enquanto a plateia o acompanha no coro.

A reação não podia ser diferente. As fãs enlouquecidas e os rapazes acompanhados de seus copos alcoólicos que são suas parcerias de todas as noites. Um espaço que remete muito às noites da fazenda, em um tempo muito distante deste que descrevo.

Aqui, nada de muito diferente, além do estilo mais despojado que na casa noturna classe A, na área central de Campo Grande. Aqui é possível encontrar produções menos hollywoodianas, mais chapéus nas cabeças, e não no teto. Menos salto alto e muita bota suja de lama.

Mais uma hora e meia de show e os meninos de ouro parecem ter cumprido o dever, ao menos desta noite de sexta-feira e madrugada de sábado, na capital do sertanejo, onde os “pratas da casa” sonham em ganhar o mundo e encantar plateias por todo o Brasil.

Fico por aqui também com o trabalho jornalístico. Vejo que o mundo sertanejo vai além de botas, couro e chapéu. E não há nada de simplório, além, é claro, do sotaque típico de roça que muito me agrada. Um mundo onde só quem conhece a sua essência consegue entender tanto amor por um estilo musical.

 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Hoje podia ser uma sexta-feira inesquecível!

De verdade. tudo o que eu precisava para o dia de hoje era um vinho, uma renião de bons (esse adjetivo é muito importante para o dia de hoje) amigos e conhecer alguém legal para conversar ou, pelo menos, dar umas boas risadas.
Sexta-feira, semana de produções exaustivas e entregas de trabalhos e notas na faculdade... Isso sem contar o começo de uma nova fase em minha vida que pretendo dar continuidade pelo resto dela. Uma certa reprogramação física, alimentar e intelectual que comecei na segunda e que hoje completa cinco (longos) dias.
Enfim, eu deveria me contentar com minha cama quentinha que me aguarda depois deste expediente... Deveria estar louca para tomar uma sopa e ir dormir cedo, já que não consigo fazer isso durante os dias de semana (Não, eu não sou uma senhora de 70 anos, mas, minhas sextas-feiras, muitas vezes, finalizam assim).
Hoje, eu queria receber uma ligação de um amigo que não vejo a tempos (como me ligavam e eu sempre recusava, por preguiça de sair de casa), uma surpresa de amiga ou alguém novo no pedaço.
Tá, eu sei que nem tudo o que a gente quer é possível assim, de última hora, ainda mais em uma sexta-feira, às 18h02 da tarde, mas, quem sabe o universo conspira ao meu favor, não é mesmo?!
;)



quarta-feira, 30 de maio de 2012

TCCer, pelos próximos seis meses!

Hoje minha ingestão de ânimo diária chegou ainda maior, e quero compartilhar com vocês, amigos e companheiros de leitura...


É lindo quando conseguimos projetar um sonho em algo que está próximo das mãos e que só necessita de um pouquinho de esforço e dedicação!

Estou prestes a começar as primeiras páginas de um obra que entrego como Trabalho de Conclusão de Curso - o TCC (estou na faculdade de  jornalismo, gente).

Um livro relatando histórias de quem se "atira" na vida em busca de seus sonhos (assim como este meu de escrever um livro)...

Dentro de alguns meses, vocês vão acompanhar alguns relatos desse projeto aqui no Mente Aberta News... Não vejo a hora de começar!

Um beijo,
Ellen Rocha 

Crescimento industrial gera cidadania  


Investimentos na capacitação de profissionais promovem mais que giro na economia aos trabalhadores do Estado.


Enquanto Mato Grosso do Sul abre as portas para a indústria e consolida a economia do Estado, a população busca por qualificação profissional para garantir a entrada no mercado de trabalho.

Neste rol de recém profissionais, está Eunice da Silva Rodrigues, 49 anos, formanda do curso de costura industrial, promovido pelo programa Ação Fiems. Ela demonstra grandes sonhos e encara um futuro cheio de expectativas. Apesar de nunca ter trabalhado fora de casa, a qualificação dá a oportunidade para uma possível colocação, em uma função que antes parecia ser apenas um sonho de menina. Eunice quer tornar-se uma costureira profissional.
 
Com dois filhos criados, ela consegue projetar-se em um futuro próximo. A dona de casa busca agora uma especialização e ainda quer fazer parte da futura cooperativa de costura, no bairro onde mora. "Apesar da minha idade, percebi que posso ainda aprender uma profissão e seguir, quem sabe, uma carreira", finaliza.

O projeto trabalha diretamente com a demanda da indústria do Estado, visando qualificar a mão de obra local. Além da profissionalização, o programa também resgata questões de saúde, segurança do trabalhador e ainda, ações de cidadania. "O investimento já está dando resultados e a meta está acima do esperado. O percentual de presença está acima de 90%, ou seja, a população está sentindo a necessidade de qualificação. Assim, ganham o Estado, a indústria e a população de um modo geral", afirmou Sério Longen, presidente da Fiems, Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul.

Para 2012, a meta é atender mais 5.400 trabalhadores. Isso pelo fato da indústria no Estado estar em constante expansão. Em 2011, esse crescimento foi de 11% e, para este ano, a meta é aumentar mais 12%. Durante todo o ano, serão oferecidos mais 23 cursos, entre Sesi e Senai, para a população de todo o Mato Grosso do Sul.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Amigo é coisa pra se guardar...

Bom, hoje resolvi deixar a jornalista na redação - em produção de um programa que está no forno, prestes a estrear...


...para deixar a Ellen "Mulher" futricar no Blog Mente Aberta...








...e olha o que virou.... Fotos, fotos e mais fotos...








Gostaria aqui de prestar uma homenagem a amigas antigas e atuais, afinal, depois de me aguentarem, elas merecem...









Sabe aquela música... “A gente vive junto, a gente se dá bem... Não desejamos mal, a quase ninguém!" ?









Acho que isso pode retratar a amizade que me acompanha - graças a Deus - desde que me entendo por gente...







 Amigas, algumas nervosas, outras calmas como uma pomba - eu tenho essa imagem de pombas..







Certas amigas me machucam só estarem longe...







  
Outras me agraciam com sua presença diariamente! 




 


Posso dizer que me fazem feliz, me completam, aturam e me acompanham em pensamentos e ações...





  

Alimentam minha alma, acalmam meu coração e me cansam de tanta balada! =)

Simplesmente amigas! 

 
 












Posso dizer que minha vida não seria a mesma sem vocês!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Alma de anjo


O que seria deste que bate do lado esquerdo, sem a companhia da eterna alma, que transforma simples momentos, em eternos flashes de felicidade.

Tenho certo apreço por almas. Elas escolhem seu destino, se permitem, vão além das expectativas, esquecem raivas, rancores, acolhem amores e desistem de ilusões.

A alma ama aqueles que a amam... Esta sim sabe o valor da reciprocidade! Delimita seu espaço, abraça quando tem vontade, acolhe aquilo que faz bem..
 
A alma tenta, grita e pode. Não importa o que, mas ela sabe que pode! 

Conheço pessoas que suas almas podem sim ser chamadas de anjos, por seu aspecto singelo, meigo. Destas, eu quero carinho e um punhado de amor para que esta vida que muito ainda tem a me oferecer seja doce, com cheiro de alma! 

Das almas circenses, quero companhia, quero riso, quero amizade. Quero que estas me acompanhem nos espetáculos por toda vida!

Já existindo as obscuras, prefiro que passem como o vento. Que sirvam apenas para ensinar. Peço, por gentileza, que passem de modo que sejam apenas momentos de almas inanimadas e que de maneira alguma fazem parte da vida de almas de anjo...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Acho que, desospitalização rima com Evolução


Que o Brasil passa por uma situação vergonhosa no que diz respeito a saúde pública, não é novidade para ninguém, afinal, conta-se nos dedos as famílias de classes média e baixa que nunca tiveram que amanhecer  e esperar horas na fila de um posto de saúde ou hospital.
É certo que boa parte destes problemas na saúde pública acontecem por conta do crescimento acelerado provocado pela própria população, isso porque não é levado em conta estrutura já existente.  Assim, superlotam não só este segmento público, mas vários outros que passam por problemas bem parecidos. 
Mas, ainda que a solução pareça distante demais, há uma medida que pode sim beneficiar grande parte da população que precisa dos serviços públicos de saúde. Esta medida se chama desospitalização, ou seja, a internação em casa, com o acompanhamento médico sempre que necessário. 
Alguns planos de saúde já possuem em seus contratos os serviços de Home Care e até mesmo o SUS, desde o ano passado, também já dispõe deste serviço em alguns casos específicos. 
Talvez esta seja ainda uma realidade distante de boa parte dos que dela necessitam e que ainda não podem pagar, mas, quem sabe um dia, quando a vida realmente valer mais que uma mensalidade de um plano de saúde, esta seja uma medida evolutiva e, de fato, efetiva à saúde brasileira.

terça-feira, 20 de março de 2012

FACES EM MINUTOS

Ellen Rocha 
Érick Espíndola 
Luzia Gonçalves 


O calor era sufocante, apesar do ambiente aberto. Mesas, cadeiras e banquinhos se espalhavam em frente ao balcão envidraçado

Era horário de intervalo, o rol fervilhava, e, em um emaranhado de, cheiros, barulho do liquidificador triturando, o "pi-pi" do micro-ondas, a imagem de uma TV sem som, a qual ninguém dava atenção, vozes e risadas, o vai-e-vem frenético dos atendentes, estudantes e professores, lá vinha ele... 18 anos, magro, chegando a ser franzino, ombros levemente arqueados, braços finos, com cerca de 60 kg distribuídos em 1,73 cm de altura. Seu nome, Wagner.

Jeans claro, camiseta branca, chinelos em couro, que lembrava os chinelos do vovô. Em uma das mãos um saquinho branco de papel, dentro um croissant de presunto e queijo, catchup e maionese. Na outra, um copo que aparentemente estava gelado, porque gotículas de água deixavam o copo suado.

Wagner foi logo explicando se podia conversar e comer ao mesmo tempo, porque seu intervalo de trabalho era o tempo suficiente apenas para fazer um lanche e logo voltar a lida.

Os cabelos pretos e levemente ondulados emolduravam o rosto de olhos castanhos escuros, sobrancelhas pretas e espessas, nariz aquilino, lábios desenhados, dentes brancos e perfeitos que lhe conferiam um ar cativante. A pele morena-dourada dava a impressão de estar constantemente bronzeada.

Desinibido, sem o menor traço de timidez, ele despeja a maionese de forma a se ter a impressão de que ele estava comendo maionese com croissant, em vez de croissant com maionese. Entre uma mordida e outra, sem desperdiçar seu precioso tempo, ele conta sobre seu sonho de ser professor. Sonha com estabilidade, mas, falar sobre coisas pessoais não é seu forte.

Parece gostar de sua confusa solidão, não quer sonhos familiares... Quer trabalhar, quer subir na vida!
Ariano, sem time e religião... Segue apenas o lema que ouviu de um professor do colegial, "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena".

Relembra momentos no sul do País... Parece sentir saudade, talvez, mas que isso, talvez sinta falta de uma fase já vivida.
Timidez não é algo que faz parte de sua personalidade, apenas é de poucas palavras e descreve sua vida entre uma mordida e outra, como se já estivesse acostumado com a vida de entrevistado.

Entre uma resposta e outra, criava diversas caras e bocas, sendo elas, uma para cada tipo de resposta. Quando nervoso, franzia a testa e seu olho direito se fechava como se estivesse dando um olhar 43, mas, ao responder com tranquilidade, abria um sorriso do tipo malandro, meio espontâneo com uma pitada de ironia.

Suas mãos não estavam soando, porém, sempre estava escondendo-as, quem sabe para não transparecer algum detalhe que revelaria o seu íntimo. É possível entender que o trabalho braçal não é algo comum em sua vida, já que suas unhas, por exemplo, não apresentavam sinais, defeitos ou quaisquer marcas que comprovassem o hábito de “trabalhar pesado”.

Não encontramos vaidade. Cabelos despenteados, pele um pouco ressecada que mescla com algumas espinhas na bochecha. O rosto magro também revelava o cansaço, muito bem justificado pela a correria de seu dia. Enquanto observamos, também tentava nos estudar, analisando nosso jeito de falar, olhando para cada um de nós antes de responder, atento para cada troca de olhares ou gestos que nós dávamos.

A firmeza nas respostas era comprovada pelos seus lábios, que não tremiam ou se quer ficavam unidos por muito tempo, já que a cada pergunta, ouvíamos uma resposta rápida, convicta e inteligente.

Comparando suas atitudes durante a entrevista, podemos dizer que ele é siri: por fora tentava transmitir um ser seguro, protegido, sem ter medo algum, mas por dentro, estava escondendo ou disfarçando alguns pensamentos, lembrando um animal acuado, que usa de seus artifícios naturais para se defender.

Talvez as caras e bocas fossem suas defesas, ou apenas um charme para os futuros jornalistas que ali o entrevistava. Em resumo, a combinação das suas reações levou-nos a entender que este era Wagner, obviamente, não revelando tudo o que pensava, mas sendo naturalmente um rapaz cheio de sonhos e pronto para tudo o que a vida tem a proporcionar.

1º LUGAR - PRÊMIO FIEMS DE JORNALISMO 2011





















quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Há! Eu tive um amor platônico!



Que atire o primeiro riso quem nunca teve um amor platônico. Daqueles que a gente chora, sonha, sofre, sorri sozinha. 

Um amor que adormece com o tempo, mas que pode vir à tona apenas como um sentimento de nostalgia, que nos faz lembrar bons tempos juvenis...
Vou aqui confessar que quem me fazia suspirar todas as tardes na TV onde hoje trabalho era ele, Fernando Colunga, mais conhecido como Luiz Fernando De La Vega (par romântico da atriz Thalía, na novela Maria do Bairro) 
Hoje, ao assistir as cenas que me deixavam vidrada na TV, vejo o quanto era bom aquele tempo em que os amores eram perfeitos. A gente amava e pronto. Sonhava que era a mocinha da história e vivia aquele sonho como se fosse algo real.
Nessa breve reflexão, vi o quanto é importante viver cada etapa da vida, sentir cada suspiro, cada sorriso. Não importa se as sensações acontecem na cabeça ou na alma e se os sonhos são inalcançáveis... Precisamos de sonhos para viver a realidade e é aí que está a graça desta que chamamos de vida, mas que prefiro entender como a materialização do amor.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Estalos planejados

Café ao lado, planilhas, agenda, pauta, roteiros, celulares. três aparelhos para ser mais exata! Me vejo como se algo me projetasse nesta branca parede. 

É como se a mente adormecesse diante do computador. Me defino menina, mulher, jornalista, apresentadora, estudante, amiga, namorada, filha, irmã, sonhadora... Louca! Louca por pensar ter controle sobre tudo, sobre o dia, sobre a mente.

Uma reunião ao lado me mostra as engrenagens da vida que nunca param e que precisam que esta, que para ao escrever estas palavras, faça sua parte. Talvez um texto, uma ideia, uma ação. Sinto-me apta ao que me propus a fazer e crente da seriedade de uma escolha. 

Só  preciso de um estalo criativo, uma janela como fonte de inspiração.. talvez um sussurro vindo da TV, a conversa no bebedouro. Comunicação verbal, corporal, virtual, sensorial. Chiado da água que cai aos montes do lado de fora.

Quero apenas fazer cumprir um papel necessário e cabível, mas que ultrapassa uma vontade, chegando a ser um sonho prestes a se concretizar.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Iniciando na selva do jornalismo


Depois de tanto ouvir que jornalista não precisa de diploma, resolvi transferir ao papel toda minha reflexão e até mesmo uma certa  revolta sobre o assunto.
Você entregaria seu filho, pai ou qualquer ente enfermo a alguém que sabe sobre medicina, mas, que nunca pisou em um centro de educação superior? 

Ao fazer essa comparação, logo recebo indiretas do tipo: “Um médico lida com vidas, mas, o jornalista só escreve ou fala sobre o que acontece no mundo”. 

Não, um jornalista não apenas escreve ou fala. Um jornalista retrata a realidade, um passado que interfere no presente, um futuro a ser visto e uma sociedade a ser moldada.
Uma notícia mal contada trata de vidas, de uma sociedade, de um país, de um mundo. Uma informação mal passada pode destruir lares, abalar empresas estruturadas, derrubar impérios erguidos em longos anos. 
Uma matéria comprada destrói a verdade que estabelece a comunicação. A educação do seu filho pode depender da comunicação, seu trabalho pode depender da comunicação, sua vida pode mudar após uma informação.
É o jornalista (em sua essência) que acorda às quatro da manhã, para te levar as primeiras notícias do dia, é este ser que faz de suas madrugadas, um recanto para a criatividade, para tornar a sua recepção da notícia um pouco mais agradável.
É o jornalista que cede seus próprios olhos e anos de estudo e dedicação, para que no fim do dia, você saiba o que influenciará em seu dia seguinte. É o jornalista que analisa o que é de interesse público e o que é de interesse do público.
E, ainda assim, você apoia que entreguem esse poder nas mãos de pseudo comunicadores, comprados por quem exerce poderes obscuros? 

Você merece informação de qualidade, e nós, condições dignas, respeito e dignidade.
Eu ainda acredito na COMUNICAÇÃO!

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