Chacina ou queima de arquivo - Caso Marcelinho

foto: reprodução internet

A notícia do último domingo, sem dúvida, chocou não só a mim, mas a muitas das famílias que assistem aos noticiários.

Um menino de 13 anos que mata quatro pessoas da família sem dar qualquer indício de anormalidade anterior, para mim, é demais.

Não sou nenhuma perito, tampouco repórter policial ou investigativa. Meu negócio é boi, cavalo e variedades. Mas, confesso que me custa acreditar em tamanho sangue frio. 

Já ouvi rumores de o caso ter sido uma queima de arquivo, de que havia cúmplices. Na verdade, sabendo como a mídia, em alguns momentos, pode ser manipulável, prefiro acreditar que isso foi mais um infortúnio ao qual a sociedade moderna está a mercê. 

Li, meses atrás, a obra "Mentes Perigosas" da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva. Nele ela afirma que o psicopata pode estar ao nosso lado, sem que percebamos. Difícil viver tranquilamente depois de ler isso, sabia.

Mas, me conformo com o fato de acreditar, piamente, que nada acontece se não for aos olhos de Deus. Sobrevivo melhor assim. 

Acho que casos como este vão além de nosso entendimento. Independentemente do culpado, o que fica é a tristeza de ver mais uma família sendo desfeita pela violência. Triste fim, infelizmente.