Segunda-feira, às 17 horas e eu aqui, com um tempinho de folga para escrever em meu diário virtual. Faz tempo que não apareço, confesso. Mas, não é por falta de zelo, ou de amor... Acho que é mais falta de criatividade mesmo.
Já preciso entregar vários textos e roteiros por dia. Quando
termino, só quero receber histórias vindas de meus companheiros noturnos que
variam de romance a terror, de jornalismo a ficção científica. Uma pitada de
comédia também vai bem.
Hoje escrevo porque quando a tranquilidade aflora dentro do peito preciso transcrevê-la. Talvez para torná-la imortal. Uma vontade
de todo sempre. Para sempre!
Pode parecer piegas, mas fico feliz com um pouco de amor, um
punhado de sorriso e uma pitada de atenção. Fico em êxtase quando tenho um
sonho bom, quando o sol não está muito forte ou quando minha comida fica
gostosa. Isso também acontece quando vejo Conrado e Aleksandro na TV, em rede
nacional!
Sei lá, só sei que acordei com um carinho vindo de Deus. Um
sorriso nos lábios em ver uma rotina cada vez mais agradável. Por ter amigos, família,
emprego, dinheiro – o último nem tanto, mas o suficiente. Honrada por ter
escolhido a comunicação para minha vida profissional e por ela me realizar,
apesar da correria e dos “deadlines” da
vida.
Agradecida por ver minha lista de metas para 2013 quase cumprida. Por ter
amado mais, ter chorado mais e por ter visto o sol se pôr e nascer na pedra do
Arpoador. Talvez tenha me importado demais, mas... Quem nunca?!
Sinto-me feliz porque voltei à presença de Deus. Porque
agora tenho um encontro marcado, toda semana, na casa do Pai, onde sou tão bem
recebida que me sinto a pessoa mais importante desse mundo. E isso é uma
realidade. Nossas conversas não são mais apenas em meu quarto, sozinha, pedindo
por atenção.
Sei que sou feliz por ter encontrado pessoas tão fantásticas
e que acolheram essa interiorana como alguém da família. Por me amarem, cada um
a seu modo, mostrando que amor de irmão não se delimita pelo sangue.
Tá certo que minha família tá longe e vários amigos também.
Que em Campos não existe a Valley e que o sertanejo de raiz não é muito o forte
da planície goytacá. Sei que, às vezes chove e tenho medo de trovão. Que o
escuro, sozinha, ainda me amedronta.
Sei também que apesar de ter feito grandes
amigos na faculdade, hoje eles estão há quase dois mil quilômetros de distância.
Mas, de verdade, para tudo isso a gente encontra alternativa. Já para a vida
sem Cristo não existe exatidão. Não há paz genuína e amor verdadeiro. Não há
sorriso que se mantenha e sucesso que prospere.
Então, só dá pra agradecer e muito por esse amor que não
cabe no peito!