segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Em vinte minutos... várias vivências...


Uma das maiores experiências que alguém pode passar é andar em um circular. Isso pode parecer algo sem muito nexo, afinal, é uma coisa tão corriqueira, feito por tantas pessoas, por todo o Brasil, mas há algo, ou "muitos algos" á serem observados.
Hoje, ao entrar em um circular da Capital de Mato Grosso do Sul, percebi quantas experiências existem dentro de um ônibus, compartilhado por gente de todo tipo
Tem aquele rapaz, que escuta em seu celular aquela música já decorada. Aquela moça, cheia de estilo, que tenta impressionar o rapaz ao lado. Vejo entrar por aquela porta, um senhor de idade, parece viajante, que carrega uma mala pesada, parece incliná-lo, deve ter uns 20 quilos. Ofereço "meu" lugar para que ele sentar, mas o senhor faz questão que eu continue naquele banco. Parece não querer demonstrar seu cansaço.
Observo no banco á minha frente, um casal, apaixonado por sinal. Ela deita no ombro de seu companheiro e descansa, não sei se por estar cansada, ou apenas se sente protegida no ombro do rapaz.
Procuro algo mais para observar e tentar decifrar, mas não é preciso procurar muito, basta olhar ao meu lado. Essa moça que acaba de sentar, ela olha este rascunho, mas não fixa o olhar, seu celular toca e ela não pára de falar.
Vejo então que entra uma senhora simpática, deve ter uns 70 anos de idade. Dou "meu" lugar e ela agradece com um sorriso.
Meu ponto chegou, hora de descer e continuar fazendo jornalismo, só que agora, com menos pautas que dentro daquele ônibus lotado de vivências e histórias ainda não exploradas.

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