domingo, 11 de setembro de 2011

Dúvidas embreagadas


Cinco dias atrás, assisti ao documentário "A guerra que você não vê”. As lágrimas rolaram sem eu conseguir as conter e pensamentos embaraçam prioridades e desejos que não ferem a civilidade.
Ao ver crianças definhando e mulheres em desespero por encontrar seus companheiros mortos numa guerra sem sentido, repenso sobre a vontade que me bate de lutar como uma comunicadora. De alcançar patamares financeiros, ajudando com o poder da palavra.
Cada lágrima significa o desespero de pessoas que entram em confrontos armados pelo simples fato de estar em terras cobiçadas, de ter a frente de suas nações, comandantes de guerra, fantasiados de diplomatas.
Me bateu o dever cívico de lutar pela VIDA, e não por território, de deixar de lado falas oficiais, de enxergar onde estão as respostas e saber quais são as perguntas a serem respondidas, bateu a necessidade de ser realmente uma comunicadora.
Depois desta realidade vista, mesmo que a quilômetros de distancia, dúvidas embreagadas de gotas salgadas chegam ao meu intimo instinto de falar, expressar, demonstrar... A única reação que ainda sai de dentro para fora, é um soluço de desespero e pobreza de esperança.

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